Desigualdades de Gênero nas Nomeações para Cargos de Gestão dos Hospitais Portugueses no Período de 2006 a 2016

Autores

  • Alexandre Morais Nunes Universidade de Lisboa - Instituto Superior Técnico

DOI:

https://doi.org/10.5212/Rlagg.v.8.i2.0008

Palavras-chave:

Desigualdades; Homens, Mulheres, Gestão Hospitalar, Nomeações do Governo

Resumo

O presente estudo tem como objetivo analisar as desigualdades de gênero nas nomeações do governo português para os altos cargos da direção hospitalar entre os anos 2002 e 2016. Estes são altos cargos da administração pública portuguesa com salários elevados. Os dados para o estudo foram extraídos dos diplomas legais de nomeação para cada hospital, centro hospitalar ou Unidade Local de Saúde. Os parâmetros descritivos e analíticos foram processados com recursos a métodos de estatística descritiva. Como resultados, constatou-se que existe uma diferenciação permanente nas nomeações com uma maior tendência, durante todo o período de tempo, para a maior nomeação de homens do que de mulheres, cerca 60,3% contra 39,7%, respectivamente. Para entender melhor a diferença encontrada, foram realizadas entrevistas aos decisores políticos na área da saúde. Em conclusão, primeiro, os entrevistados referiram que há menos mulheres que homens disponíveis para estes cargos e, segundo, referiram que a liderança masculina é mais respeitada.

Biografia do Autor

Alexandre Morais Nunes, Universidade de Lisboa - Instituto Superior Técnico

Doutor em Administração da Saúde
Assessor do atual Ministro da Saúde
Membro colaborador da revisão e extensão do Plano Nacional de Saúde de Portugal
Investigador em sustentabilidade e eficiência de sistemas de saúde
Investigador em politica, administração e economia da saúde

Downloads

Publicado

2018-01-18

Edição

Seção

Artigos / Articles/ Artículos