Agenda sindical de professores da Educação Básica: desafios postos a partir do Piso Salarial Profissional Nacional

Autores

  • Andréa Barbosa Gouveia UFPR
  • Maria Dilneia Espíndola Fernandes UFMS

DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.14n1.005

Resumo

A agenda sindical docente incorporou a defesa do princípio da valorização profissional e construiu a necessidade de um Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) como um elemento estruturante. A regulamentação nacional do PSPN ocorreu em 2008; entretanto, devido ao pacto federativo brasileiro, o cumprimento da legislação depende dos governos locais. Isso implicou uma ampla mobilização dos sindicatos docentes para que a definição da remuneração incorporasse a regra nacional. O cenário de crise institucional instalado em 2015, seguido de uma agenda econômica restritiva para os direitos sociais, tem colocado em risco o conjunto de condições duramente conquistadas para a valorização dos professores. Desse modo, este artigo mapeia as condições de remuneração com dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do ano de 2016 como resultado de lutas e contexto para novas lutas a partir do caso dos professores no estado do Paraná e de Mato Grosso do Sul, com vistas a analisar como os recentes ataques aos direitos dos trabalhadores afetam os docentes.

 

Palavras-chave: Política educacional. Remuneração de professores. PSPN.

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Publicado

2018-08-27

Como Citar

GOUVEIA, A. B.; FERNANDES, M. D. E. Agenda sindical de professores da Educação Básica: desafios postos a partir do Piso Salarial Profissional Nacional. Práxis Educativa, [S. l.], v. 14, n. 1, p. 84–98, 2018. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.14n1.005. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/12414. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos