Família e escola em sociedades republicanas: saudáveis dissonâncias

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DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.15.14687.024

Resumo

A relação e a distinção entre os papéis formativos desempenhados pela escola e pela família não se apresentam com nitidez. Hodiernamente, a controvérsia acerca de suas especificidades tem ganhado contornos ainda mais acentuados com o movimento “Escola sem Partido” e os respectivos Projetos de Lei No 867/2015 e No 193/2016 a ele filiados. É no intuito de tematizar essa polêmica que o presente texto se situa. Inicialmente, apresentam-se as motivações e os conteúdos mobilizados tanto pelo movimento quanto por ambos os Projetos de Lei e, em segundo lugar, discutem-se a especificidade e os papéis da família e da escola na formação das novas gerações no interior de uma sociedade republicana e democrática. Com esse percurso, imagina-se demonstrar que a configuração de um mundo humano comum encontra no contexto da educação escolar a sua condição de possibilidade, não pelo descredenciamento das múltiplas expressões familiares, mas, contrariamente, como o contexto espaçotemporal no qual essa pluralidade pode ser efetivamente considerada e equacionada.

Palavras-chave: Educação Republicana. Escola. Família. Movimento Escola sem Partido.

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Publicado

2020-01-26

Como Citar

SCHÜTZ, J. A. .; FENSTERSEIFER, P. E. .; COSSETIN, V. L. F. . Família e escola em sociedades republicanas: saudáveis dissonâncias. Práxis Educativa, [S. l.], v. 15, p. 1–16, 2020. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.15.14687.024. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/14687. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Homeschooling: controvérsias e perspectivas