A educação e as organizações democráticas em Moçambique: experiências da revolução popular

Autores

  • Alberto Bive Domingos UNESP-Marília

DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.10i1.0010

Resumo

Este artigo discute, em traços gerais, a emergência do sistema educativo moçambicano, fenômeno ocorrido logo após a independência nacional do colonialismo português, um processo que contrapôs a dependência colonial e o elitismo escolar, causas do subdesenvolvimento do país e das práticas educativas aos moçambicanos. Isso sedimentou uma educação moçambicana baseada na participação da população no sistema educativo pela vivência democrática, entendida como democratização do acesso, do saber e das relações na tomada de decisões sobre a escola. Em termos metodológicos, foram utilizadas abordagens qualitativas do tipo estudo de caso naturalístico associado a várias técnicas de investigação, tais como: análise documental da legislação sobre o sistema educativo e entrevistas feitas a alguns diretores de escolas. Tal fato levou-nos a reconhecer que, a partir de 1983, essa prática tradicional de participação ativa no sistema educativo - a qual era praticada pelas iniciativas populares locais, designada, também, pela autogestão -, ficou diluída com a regulação do Estado na criação da política educativa pela Lei 4/83.

 

Palavras-chave: Gestão democrática. Autogestão. Burocrático instituído.

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Biografia do Autor

Alberto Bive Domingos, UNESP-Marília

Bolsista CNPq/MCT-Mz, doutorando em Educação na Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita e Filho”, na Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília. Mestre em Administração Educacional pela Universidade do Minho em Portugal. Docente da Universidade Pedagógica de Moçambique, Delegação de Quelimane, Curso de Administração e Gestão da Educação. Graduado em Psicologia e Pedagogia.

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Publicado

2015-03-19

Como Citar

DOMINGOS, A. B. A educação e as organizações democráticas em Moçambique: experiências da revolução popular. Práxis Educativa, [S. l.], v. 10, n. 1, p. 227–251, 2015. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.10i1.0010. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/6738. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos