CONCRETOS PRODUZIDOS COM AGREGADOS DA REGIÃO AMAZÔNICA - TERRA SANTA - PA

Autores

  • Sebastião Anastácio Gomes Neto Universidade Federal do Pará (UFPA)
  • Marcelo de Souza Picanço Universidade Federal do Pará, Instituto de Tecnologia (UFPA)

Resumo

Este trabalho apresenta uma solução para produção de concretos estruturais para a Região do Baixo Amazonas, especificamente em Terra Santa – Pará, com os materiais disponíveis na região, isto é, areia fina e areia grossa, visto que, geologicamente na região não existe disponibilidade de jazidas de brita ou seixo. Foram realizados estudos teóricos e experimentais de dosagens de concreto. Analisou-se as características dos concretos em estado fresco e endurecido, com ênfase na trabalhabilidade e na resistência à compressão. Com a obtenção dos resultados, elaborou-se diagramas de dosagem, e foram verificadas as correlações entre as propriedades mecânicas dos concretos e as variáveis que influenciaram esses parâmetros. Constatou-se que os traços dos concretos pobre e normal, não obtiveram trabalhabilidade satisfatória para utilização em obras comuns, e baixa resistência a compressão; não caracterizando-se como estruturais de acordo com o preconiza a NBR 6118 (ABNT, 2014). Detectou-se, ainda, que o traço rico adequou-se tanto na trabalhabilidade quanto na resistência característica a compressão com a relação água/cimento (a/c) de 57%, apesar de não ser o mais viável economicamente, entre os demais traços, ainda assim é mais viável que o traço com agregado graúdo oriundo de outra região. No que tange ao módulo de elasticidade, observou-se que, o traço rico foi o que apresentou maior modulo de elasticidade, seguido do traço normal e pobre. Logo, conclui-se que o traço rico foi o mais adequado, no que tange a trabalhabilidade, resistência à compressão, o módulo de elasticidade e custo se comparado ao traço com agregado graúdo.

Biografia do Autor

Sebastião Anastácio Gomes Neto, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Engº Civil Msc. Construção Civil e Materiais, MBA em Gestao Empresarial e Teólogo.

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Publicado

2020-03-22

Edição

Seção

Artigos