https://revistas.uepg.br/index.php/tel/issue/feed TEL Tempo, Espaço e Linguagem 2023-11-23T00:00:00+00:00 Carlos Eduardo França de Oliveira revistatempoespacoelinguagem@gmail.com Open Journal Systems <p>A Revista Tempo, Espaço e Linguagem (ISSN 2177-6644 - Qualis B1), publicação semestral do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (UNICENTRO, <em>Campus</em> Irati), tem como eixo central publicar artigos, ensaios, resenhas, entrevistas e dossiês referentes ao campo da História.</p> <p> </p> https://revistas.uepg.br/index.php/tel/article/view/22635 Migrações, redes e debates 2023-11-13T23:57:15+00:00 Rhuan Targino Zaleski Trindade (UFPR/UNICENTRO) rhuan.trindade@hotmail.com Vania Vaz (Reenes 2/UNICENTRO) vaniavaz22@hotmail.com Bruno Cesar Pereira (UFSCar) bruno_o8cesar@outlook.com <p><span style="font-weight: 400;">Fechando este número da Revista TEL, contamos com a entrevista do professor e pesquisador Dr. Oswaldo Mario Serra Truzzi, que, ao longo de nossa conversa, nos relatou um pouco de sua trajetória acadêmica, da ‘‘maluca’’ mudança de campo entre mestrado e o doutorado, das Ciências Sociais Aplicadas a Sociologia; de seu interesse pela História Social das migrações, de suas resistências iniciais aos temas de estudo de seu doutoramento e principal trabalho, os imigrantes sírios e libaneses, e de suas recentes pesquisas acerca da sociologia das migrações e da importância do diálogo entre os estudos empíricos e teóricos, ou melhor, como nos fala o entrevistado, da importância de termos os pés entre estas ‘‘duas canoas’’.</span></p> 2023-11-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 TEL Tempo, Espaço e Linguagem https://revistas.uepg.br/index.php/tel/article/view/22333 Dando nome aos bois 2023-09-03T14:18:01+00:00 Ulisses Henrique Tizoco (USP) uht2286@gmail.com <p id="E244" class="x-scope qowt-word-para-1"><span id="E247" class="qowt-font2-TimesNewRoman">A partir da</span><span id="E248" class="qowt-font2-TimesNewRoman"> análise de um banco de dados constituído por documentação notarial dos Cartórios de 1º e 2º Ofícios de Uberaba, de 1861 a 1888, busca-se identificar e caracterizar os principais negociantes de cativos atuantes n</span><span id="E249" class="qowt-font2-TimesNewRoman">aquele</span><span id="E250" class="qowt-font2-TimesNewRoman"> mercado, bem como suas estratégias comerciais e conexões estabelecidas com outras praças</span><span id="E251" class="qowt-font2-TimesNewRoman">, visando</span><span id="E252" class="qowt-font2-TimesNewRoman"> compreender quem eram e como agiam, no então principal município do Triângulo Mineiro, alguns dos responsáveis pelas grandes movimentações de escravos operadas p</span><span id="E253" class="qowt-font2-TimesNewRoman">el</span><span id="E254" class="qowt-font2-TimesNewRoman">os tráficos intra e interprovincial no Império do Brasil entre as abolições do tráfico transatlântico (1850) e da escravidão (1888). Para tanto, recorreu-se </span><span id="E255" class="qowt-font2-TimesNewRoman">ainda</span><span id="E256" class="qowt-font2-TimesNewRoman"> à pesquisa </span><span id="E257" class="qowt-font2-TimesNewRoman">onomástica </span><span id="E258" class="qowt-font2-TimesNewRoman">em anúncios de jornais</span><span id="E259" class="qowt-font2-TimesNewRoman">, </span><span id="E260" class="qowt-font2-TimesNewRoman">almanaques</span><span id="E261" class="qowt-font2-TimesNewRoman"> e à obra do memorialista </span><span id="E262" class="qowt-font2-TimesNewRoman">Antônio Sampaio</span><span id="E263" class="qowt-font2-TimesNewRoman">.</span></p> <p id="E264" class="x-scope qowt-word-para-1"><strong><span id="E265" class="qowt-font2-TimesNewRoman">Palavras-chave:</span></strong><span id="E266" class="qowt-font2-TimesNewRoman"> Décadas finais da escravidão</span><span id="E267" class="qowt-font2-TimesNewRoman"> no Brasil; </span><span id="E268" class="qowt-font2-TimesNewRoman">Tráfico interno de escravos</span><span id="E269" class="qowt-font2-TimesNewRoman">;</span><span id="E270" class="qowt-font2-TimesNewRoman"> Uberaba (MG)</span><span id="E271" class="qowt-font2-TimesNewRoman">; </span><span id="E272" class="qowt-font2-TimesNewRoman">Comerciantes de escravos.</span></p> 2023-11-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 TEL Tempo, Espaço e Linguagem https://revistas.uepg.br/index.php/tel/article/view/22247 Entre olhar e ouvir 2023-08-11T17:07:26+00:00 Lucas William Barbosa Laroca (UNICENTRO) lucaswilliambarbosalaroca@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">No presente artigo buscamos investigar a produção testemunhal em dois casos de baile em Irati. A análise visa identificar as concepções presentes nas narrativas, que perpassam referências em torno dos envolvidos em determinado conflito. Observar práticas, ouvir sobre comportamentos e narrar determinadas versões, sãos os meios pelos quais os depoentes possibilitaram mecanismos de influências sobre determinada ocasião judicial. Os processos-crimes em questão, são componentes do Centro de Documentação e Memória (CEDOC) da Unicentro/Irati, ambos abordam desavenças ocorridos em comunidades rurais do município, um destes tem como “palco” uma “escola polaca” da localidade e outro acontece em uma “Sociedade Polonesa” da comunidade. </span></p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chaves: </strong><span style="font-weight: 400;">Irati; Etnia polonesa;</span> <span style="font-weight: 400;">Narrativas; Bailes</span></p> 2023-11-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 TEL Tempo, Espaço e Linguagem https://revistas.uepg.br/index.php/tel/article/view/22377 Anacronismos nas relações de gênero nos conflitos de terra no Paraná a partir de suas repercussões midiáticas 2023-09-11T15:09:38+00:00 Júlio César Rigoni Filho (UTP) julinhorigoni@icloud.com <p id="E122" class="x-scope qowt-word-para-2"><span id="E123">Analisam-se os modos pelos quais as trajetórias de vida e as biografias de pessoas empobrecidas são representadas, atentando-se para suas reivindicações e seu reconhecimento na sociedade. </span><span id="E124">Inicialmente, t</span><span id="E125">raça-se um panorama histórico da concentração fundiária no Paraná</span><span id="E126">, com leituras sobre a mobilidade e os deslocamentos populacionais,</span><span id="E127"> </span><span id="E128">diante da </span><span id="E129">urbanização desigual de sua capital, Curitiba, </span><span id="E130">o que contrasta</span><span id="E131"> com o ideal de cidade modelo. </span><span id="E132">No artigo, aproximam-se </span><span id="E133">duas reportagens produzidas em contextos temporais distantes</span><span id="E134"> que tematizam </span><span id="E135">a vulnerabilidade que atinge as mulheres sem terra ou moradia</span><span id="E136">. Percebe-se como os deslocamentos populacionais afetam as populações mais pobres, que ao serem expulsas do campo passam a ocupar áreas periféricas das grandes cidades, tornando-se reféns de outros conflitos territoriais. </span></p> <p id="E137" class="x-scope qowt-word-para-2"> </p> <p id="E138" class="x-scope qowt-word-para-2"><span id="E139"><strong>Palavras-chave:</strong> Curitiba.</span><span id="E141"> Conflitos de terras.</span><span id="E143"> Imagens.</span><span id="E145"> Mulheres.</span><span id="E147"> Paraná. </span></p> 2023-11-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 TEL Tempo, Espaço e Linguagem https://revistas.uepg.br/index.php/tel/article/view/22010 As mulheres do café no mundo do agronegócio masculinizado em Lidianópolis-PR 2023-06-23T13:19:56+00:00 Simone Aparecida Quiezi (UEM) simonequiezi@gmail.com Vânia Inácio Costa Gomes (UEM) vaniaicg79@gmail.com Gilmar Arruda (UEM) garruda@uel.br <p><span style="font-weight: 400;">O artigo analisou os impactos das transformações no campo e nas formas de produção agrícola. O recorte espacial é o município de Lidianópolis, localizado no centro-norte do Paraná. Priorizou-se o grupo social das “mulheres do café” e agricultoras, as quais, ainda inseridas no contexto de tradições culturais das comunidades rurais, persistem em permanecer na pequena propriedade rural, onde o agronegócio, em particular a produção da soja, é a principal atividade econômica (2000 a 2020). Procurou-se entender os desafios enfrentados por esse grupo em meio a um contexto econômico e ideológico masculinizado. Como fontes, além de dados estatísticos e documentos de órgãos públicos local, estadual e nacional, utilizou-se da história oral.</span></p> <p><strong>Palavra-chave: </strong><span style="font-weight: 400;">“mulheres do café”; agrotóxicos; Lidianópolis; história ambiental e cultural.</span></p> 2023-11-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 TEL Tempo, Espaço e Linguagem https://revistas.uepg.br/index.php/tel/article/view/22375 O papel do território e da subjetividade nas narrativas orais do interior 2023-09-11T15:11:03+00:00 Beatriz dos Reis Silva (UNIFESP) beatriz.reis@unifesp.br <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo busca analisar a importância das narrativas orais interioranas como representação do território e da subjetividade. O objetivo deste estudo é demonstrar que tais narrativas têm um papel fundamental para a análise da subjetividade e do território dentro dos Estudos Literários, principalmente dentro da Narratologia, além disso, também é intenção demonstrar a relevância de tais narrativas, que são movidas pelo afeto, para assim conseguir que essas memórias e lembranças sejam eternizadas, para que, na sociedade contemporânea, não possam ser esquecidas e negligenciadas, adquirindo assim o seu devido valor. </span></p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong><span style="font-weight: 400;"> Narrativa. Subjetividade. Memória. Território. interior.</span></p> 2023-11-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 TEL Tempo, Espaço e Linguagem https://revistas.uepg.br/index.php/tel/article/view/22021 Do campo ao galpão 2023-08-23T21:58:56+00:00 Francisco de Assis Mendes (UFC) profmsmendes70@gmail.com <p>O trabalho com o barro tradicionalmente desenvolvido por artesãos e oleiros na Região Baixo Jaguaribe, no Ceará, passou por transformações profundas a partir da década de 1960 ao incorporar o uso do maquinário. As antigas olarias foram dando lugar as fábricas de telhas e tijolos que ampliaram a demanda por matéria prima e mão de obra, atraindo sujeitos de outras cidades do Ceará e de estados vizinhos em busca das vagas de trabalho. Utilizando censos demográficos e fontes orais, o objetivo desse artigo é investigar as trajetórias desses trabalhadores, analisando o processo de proletarização que alcança esses sujeitos ao se tornarem operários, se inserindo na lógica fabril e se distanciando da agricultura e da vida camponesa.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Sertanejo. Atividade ceramista. Proletarização.</p> 2023-11-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 TEL Tempo, Espaço e Linguagem https://revistas.uepg.br/index.php/tel/article/view/22080 Entre o urbano e o Rural 2023-06-30T22:06:52+00:00 Vitor Rangel Souza dos Santos (UNEB) rangel.vitor@hotmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Nesse trabalho trataremos sobre as ocupações que antecederam o atual Complexo Habitacional Cajazeiras, localizado na região do Miolo da cidade soteropolitana, destacando algumas memórias e discursos construídos sobre o bairro de Águas Claras. Observaremos como a imagem de uma região rural dentro de uma área urbana da cidade de Salvador foi tecida sobre esta localidade e as mudanças que foram trazidas pela construção dos Conjuntos Habitacionais do Projeto Cajazeira. Diante disso, analisaremos como tais estigmas são atribuídos aos bairros pobres, sobretudo às favelas e assentamentos informais, transformando tais regiões em um perigo para os interesses da Ditadura Militar que findava entre as décadas de 1970 e 1980.</span></p> <p><br /><strong>Palavras-chave:</strong><span style="font-weight: 400;"> Águas Claras. Memória. História das cidades. Segregação urbana.</span></p> 2023-11-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 TEL Tempo, Espaço e Linguagem https://revistas.uepg.br/index.php/tel/article/view/21791 Emigração de rio-grandenses ao Paraguai e a busca pela propriedade da terra em redes (1970 -1980) 2023-05-16T21:47:17+00:00 Vanucia Gnoatto (UPF) vanuciagnoatto@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">O presente trabalho pretende analisar a emigração de famílias rio-grandenses a distritos do Departamento de Alto Paraná, Paraguai, no período de 1970 a 1980, visando perceber a influência das redes sociais na busca pela propriedade de terras, de qualidade, em quantidade maior e de preço acessível. Trata-se de um trabalho de história oral, que parte da análise de entrevistas semiestruturadas, realizadas com os imigrantes na região fronteiriça dos dois países. Conclui-se que a presença de redes sociais, constituídas por vizinhos, conhecidos e familiares, que já haviam realizado a emigração ao Paraguai e que, ao voltar, realizavam a propaganda sobre as terras daquele país, foi um dos fatores importantes para a compra de terras e a emigração.</span></p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong><span style="font-weight: 400;"> Emigração. Rio-grandense. Paraguai.</span></p> <div class="elementToProof"> <div> </div> </div> 2023-11-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 TEL Tempo, Espaço e Linguagem https://revistas.uepg.br/index.php/tel/article/view/22376 Migração e violência em Desesterro, de Sheyla Smanioto 2023-09-11T15:07:06+00:00 Henrique Roriz Aarestrup Alves (UNEMAT) henriqueroriz@unemat.br Rosana Barbosa Moreira (UNEMAT) rosana.barboza@unemat.br <p><span style="font-weight: 400;">O romance contemporâneo </span><em><span style="font-weight: 400;">Desesterro</span></em><span style="font-weight: 400;">, de Sheyla Smanioto, traz em seu enunciado a dor de várias Marias espalhadas pelo Brasil e pelo mundo. A obra narra a história de quatro gerações de mulheres que vivem à margem da sociedade, inseridas em um ciclo de violência física, psicológica, sexual, financeira e moral. Essas violências são perpetradas pelo único personagem masculino da obra, que as leva à subordinação e à opressão, deixando, inclusive, de terem o direito de escolher sobre a sua vida e sobre o seu próprio corpo. O objetivo do estudo, então, é o de analisar, no percurso da personagem Maria Menina, presente em </span><em><span style="font-weight: 400;">Desesterro,</span></em><span style="font-weight: 400;"> essa realidade de violência e abuso contra as mulheres, ou seja, as representações dessa violência, assim como seus possíveis significados. Essa violência contra a mulher se mostra enraizada em nossa sociedade patriarcal; porém, a perspectiva trazida pela autora apresenta as mulheres e as suas dores como elementos capazes de ressignificar as relações sociais e seu conjunto de valores.</span></p> <p><strong>Palavras-chave:</strong><span style="font-weight: 400;"> Violência. Migração. Mulheres.</span></p> 2023-11-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 TEL Tempo, Espaço e Linguagem https://revistas.uepg.br/index.php/tel/article/view/22632 Expediente 2023-11-13T20:08:07+00:00 Carlos Eduardo França de Oliveira (UNICENTRO) carlosoliveira@unicentro.br Bruno Cesar Pereira (UFSCar) bruno_o8cesar@outlook.com <section class="item abstract"> <p>Expediente da Revista</p> </section> <div class="item downloads_chart">&nbsp;</div> 2023-11-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 TEL Tempo, Espaço e Linguagem https://revistas.uepg.br/index.php/tel/article/view/21804 A política de Ações Afirmativas e os desafios para acesso e permanência no Ensino Superior 2023-05-12T11:50:34+00:00 Miriam Coelho (UNESP/Franca) miriamcoelhocv@hotmail.com Maria Cristina Piana (UNESP/Franca) cristina.piana@unesp.br <p><span style="font-weight: 400;">O presente ensaio traz elementos da pesquisa em andamento para a Tese de Doutorado em Serviço Social pela Universidade Estadual Paulista - UNESP Franca. Parte da experiência profissional da autora como Assistente Social na implantação e acompanhamento da Política de Ações Afirmativas em duas Instituições Federais de Ensino Superior. O estudo tem como objetivo apontar e refletir acerca de obstáculos que estudantes ainda enfrentam para ingresso e permanência no Ensino Superior através das Ações Afirmativas no momento que a política completa dez anos de implantação.</span></p> <p><br /><strong>Palavras-chave:</strong><span style="font-weight: 400;"> Ações Afirmativas. Educação Superior. Serviço Social.</span></p> 2023-11-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 TEL Tempo, Espaço e Linguagem https://revistas.uepg.br/index.php/tel/article/view/22216 Os sussurros e a memória 2023-09-25T10:58:54+00:00 Maycom Cunha (USP) maycon1cunha@gmail.com <p id="E166" class="x-scope qowt-word-para-3"><span id="E167">Neste </span><span id="E168">ensaio</span><span id="E169"> investigamos a relação entre memória e resistência no romance </span><span id="E170">O que ela sussurra</span><span id="E171"> (2020), de Noemi Jaffe. Nele encontramos uma reconstrução ficcional da trajetória de vida de Nadejda Mandelstam (1899-1980), esposa de Óssip Mandelstam (1891-1938), poeta russo perseguido e morto pelo regime stalinista. A personagem </span><span id="E173">Nadej</span><span id="E174">d</span><span id="E175">a</span><span id="E177"> desempenha o papel de herdeira e guardiã do legado do marido, assim como, por vezes, autora desse mesmo legado, situando-se em um campo identitário ambíguo. A prosa poética de Jaffe fornece uma investigação </span><span id="E178">acerca da memória e seu entrelaçamento </span><span id="E179">com os conceitos de criação e resistência, em especial, diante de sistemas políticos autoritários.</span></p> <p id="E180" class="x-scope qowt-word-para-3"><strong><span id="E181">Palavras-chave:</span></strong><span id="E182"> Memória. Resistência. Ficção. Mandelstam. Autoritarismo.</span></p> <p> </p> 2023-11-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 TEL Tempo, Espaço e Linguagem https://revistas.uepg.br/index.php/tel/article/view/22360 No rastro de quem somos, nós? 2023-09-22T21:06:04+00:00 Roberta Moratori (UFSB) robertamoratori@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">O presente ensaio põe em reflexão a(s) identidade(s), igualdade e diferenças, desigualdades e semelhança, entre identificações e desidentificações, nos âmbitos da Sociologia do pós-moderno em Stuart Hall e da Filosofia dos </span><em><span style="font-weight: 400;">Tempos Modernos </span></em><span style="font-weight: 400;">em</span> <span style="font-weight: 400;">Jacques Rancière. O conteúdo, disparado por Antonio Gramsci, encontra formas, inspiradas nos estudos da Linguagem, da ambiguidade enquanto aquela que pode encerrar o sentido, e do hífen enquanto aquele que permite expandir os sentidos. Como meio este autor suspende o ensaiar no tempo-espaço para narrar uma história. Ao partir pelo fim o ensaiador enseja que a semelhança marca os </span><em><span style="font-weight: 400;">nós</span></em><span style="font-weight: 400;"> nas diferenças ao identificar, e chega ao princípio onde a igualdade desfaz os </span><em><span style="font-weight: 400;">nós</span></em><span style="font-weight: 400;"> das desigualdades ao desidentificar. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;"><strong>Palavras-chave:</strong> Identidades. Identificação. Desidentificação. Diferença. Desigualdades.</span></p> 2023-11-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 TEL Tempo, Espaço e Linguagem https://revistas.uepg.br/index.php/tel/article/view/22372 Imigrar/imaginar 2023-09-11T16:20:36+00:00 Emílio Caetano Ferreira (UFAM) 3miliocaetano@gmail.com Leila Adriana Baptaglin (UFRR) leila.baptaglin@ufrr.br <p><span style="font-weight: 400;">A partir de uma revisão narrativa com análise interpretativa questionamos aqui como as artes visuais se relacionam com o deslocamento humano e exploramos possíveis respostas no cruzamento de suas dimensões criadora (produção dos artistas) e pedagógica (pesquisa e ensino de arte). Primeiro, definimos tipos de deslocamentos e modos do deslocado se lançar frente à realidade. Depois, a partir do trabalho de diferentes artistas e educadores, defendemos que o deslocamento, seja por motivação pessoal ou crises externas, pode ser um impulso para a criação artística, uma experiência estética em si e que pode lançar o deslocado a reflexões e aprendizados, mas sempre observando criticamente suas causas para evitar a romantização ingênua do mesmo.</span></p> <p><strong>Palavras-chaves: </strong><span style="font-weight: 400;">Artes Visuais. Ensino. Deslocamento humano.</span></p> 2023-11-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 TEL Tempo, Espaço e Linguagem https://revistas.uepg.br/index.php/tel/article/view/22359 Las redes de conocimiento como espacios para la promoción del desarrollo y la globalización de la solidaridad 2023-09-08T18:14:52+00:00 Sandra Elizabeth Diaz Bernal (UAEM) sandraediaz1516@gmail.com Ana Elizabeth Jardón Jardón Hernández (UAEM) ileana.14@hotmail.com <p>El objetivo de este trabajo es comprender las dinámicas y esquemas de operación de las redes globales de conocimiento, específicamente desde el caso del Capítulo Colombia de la Red Global MX se reflexiona sobre su papel como un espacio de interacción, de intercambio y circulación de experiencias, así como de ejecución de proyectos de beneficio social que aportan a la construcción de la globalización de la solidaridad. La metodología empleada fue cualitativa y se utilizó la entrevista semiestructurada para la recopilación de la información. Entre los principales hallazgos se identificó que las acciones promovidas por las y los miembros de este Capítulo superan su propósito de política pública de vinculación y circulación de conocimientos, en la medida en que sus alcances se amplían hacia un sentido social, humano y de beneficio social.</p> 2023-11-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 TEL Tempo, Espaço e Linguagem https://revistas.uepg.br/index.php/tel/article/view/21968 Operárias da madeira 2023-06-30T13:34:17+00:00 Andriele de Jesus Gomes (UNICENTRO) andrielegomes88@gmail.com Rosemeri Moreira (UNICENTRO) rosemeri1moreira@gmail.com <p>&nbsp;O objetivo deste artigo é discutir a participação de mulheres no setor madeireiro em Guarapuava, nos anos 1980-2007, a partir de rememorações de antigas operárias da madeira IBEMA/Coralplac. Buscamos historicizar a entrada de mulheres neste setor e como eram as relações de trabalho e familiar. As memórias aqui apresentadas são sobre o cotidiano e as relações de gênero vivenciadas por mulheres trabalhadoras que buscavam sobreviver e melhorar as condições de vida, de si e de familiares. Essas mulheres construíram sua identidade como operárias, se identificam desta forma e se posicionam de maneira orgulhosa que são. Para tanto, apresentamos a situação do setor madeireiro na década de 1980, período de contratação destas mulheres pela empresa madeireira, a fim de contextualizar a situação das primeiras operárias que adentraram no setor. E por fim compreender como esse processo foi desafiador para as operárias e paras suas famílias que dependiam da empresa como fonte de sobrevivência.</p> 2023-11-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 TEL Tempo, Espaço e Linguagem https://revistas.uepg.br/index.php/tel/article/view/21875 Diversidade Sexual e de Gênero no Âmbito do Materialismo Histórico-Dialético 2023-07-04T10:19:35+00:00 Gabriel de Araujo Souto (UFPB) gabrielldearaujo@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">É inegável a mudança entre o capitalismo do século XIX e o dos dias atuais quando pensamos na maneira como as sociedades passaram a tratar a diversidade sexual e de gênero, principalmente no ocidente. Na medida em que as lutas avançavam, o capitalismo neoliberal mostrou que era capaz de assimilar tais pautas, mas desde que os sujeitos não interferissem no modelo de mercado vigente. Questões sexuais e de gênero ligadas ao marxismo podem soar para alguns como uma produção “pouco” falada academicamente. De fato, muitos fatores contribuíram para tal, como as mudanças de organização do trabalho. Isso trouxe impacto significativo na forma de organização dos trabalhadores. Buscaremos debater essas questões e relacioná-las com a luta de classe.</span></p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong><span style="font-weight: 400;"> Gênero. Sexualidade. Materialismo.</span></p> 2023-11-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 TEL Tempo, Espaço e Linguagem https://revistas.uepg.br/index.php/tel/article/view/22369 Reconfigurar a topografia da experiência 2023-09-26T11:19:32+00:00 Angela Cristina Salgueiro Marques (UFMG) angelasalgueiro@gmail.com Marco Aurélio Máximo Prado (UFMG) mamprado@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">O objetivo deste texto é reunir alguns elementos principais do método da igualdade em Jacques Rancière, tomando como chave a criação de uma cena feita a partir do diálogo com uma personagem do cineasta Pedro Costa. Ao mostrar o aparecimento político do migrante cabo-verdiano Ventura, Rancière explicita sua preocupação com um método que permite a coexistência anti-hierárquica de temporalidades, espacialidades e corporeidades. O método de Rancière se aproxima daquele de Pedro Costa ao elaborar uma escritura que trabalha, em uma superfície rugosa, combinações inusitadas entre materialidades e paisagens, expondo a divisão e as desigualdades que fraturam o comum. Argumentamos que a montagem de uma cena interfere em nossa experiência de apreensão dos sujeitos e de seus modos de figurar no mundo, pois ela redefine “a topografia do perceptível, do pensável e do possível” (RANCIÈRE, 2020, p.830). </span></p> <p><strong>Palavras-chave</strong><span style="font-weight: 400;">: método da igualdade, cena, Jacques Rancière, Pedro Costa, experiência.</span></p> 2023-11-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 TEL Tempo, Espaço e Linguagem https://revistas.uepg.br/index.php/tel/article/view/21766 20 anos da Lei n.º 10.639/03 2023-04-29T15:04:53+00:00 Lilian Santos de Andrade (UFMT) andradelilian51@gmail.com Hebert Faria Sena (UFOP) hebert_sena@yahoo.com.br <p><span style="font-weight: 400;">O artigo analisa os constructos, temas e conceitos que permeiam a implementação da Lei Federal n. 10.639/03. As discussões apresentadas giram em torno da História do ensino das relações étnico-raciais no Brasil, do cenário de criação da lei e seus desdobramentos. Trata-se de uma análise bibliográfica com uma abordagem qualitativa somada à perspectiva teórica dos chamados estudos decoloniais, pós-coloniais e subalternos. O estudo permitiu uma reflexão crítica sobre a implementação da Lei 10.639/03 e o ensino das relações étnico-raciais no Brasil. Notamos que os caminhos de implementação da lei não são lineares, portanto, é preciso analisar constantemente as diferentes tensões, avanços e limites envolvidos neste processo.</span></p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong><span style="font-weight: 400;"> Lei Federal n. 10.639/03. Ensino das relações étnico-raciais. Ensino de História. Decolonialidade.</span></p> 2023-11-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 TEL Tempo, Espaço e Linguagem https://revistas.uepg.br/index.php/tel/article/view/22296 Da armadilha da identidade às alianças performativas 2023-10-09T11:57:16+00:00 Inácio Antonio Mariz (UFAL) inaciomariz@hotmail.com Samuel Nantes (UFAL) naantessamuel@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">O artigo trata da questão da identidade e do identitarismo no interior da luta política baseada e norteada pela representatividade. Partimos da problemática do identitarismo como meio pelo qual indivíduos organizam suas ações nas coletividades políticas contemporâneas, considerando as ideias centrais de Haider (2019) e Butler (2018a, 2018b). O objetivo da pesquisa é compreender o porquê da identidade se tornar um marcador problemático para o êxito das conquistas de grupos sociais. </span></p> <p><strong>Palavras-chave:</strong><span style="font-weight: 400;"> identidade; identitarismo; alianças; performatividade.</span></p> 2023-11-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 TEL Tempo, Espaço e Linguagem https://revistas.uepg.br/index.php/tel/article/view/21770 Frantz Fanon e a Decolonialidade 2023-06-30T13:36:06+00:00 Guilherme Pessoa (UFRRJ) pessoag13@outlook.com <p><span style="font-weight: 400;">O presente trabalho visa apresentar uma analítica do racismo na formação sócio-histórica da modernidade ocidental e das sociedades capitalistas contemporâneas. Para tanto, partimos das contribuições de Frantz Fanon para apontarmos a sociogênese dos sujeitos racializados como um fator determinante da estrutura econômica e psicológica do colonialismo. Junto a isso, tratamos das distintas reivindicações do pensamento de Fanon na crítica à modernidade, enfocando as gramáticas decoloniais, para pensarmos a formação do não-ser sob o lócus latino-americano. Concluímos o escrito apontando para a relevância dos entrecruzamentos do pensamento fanoniano e da decolonialidade para uma perspectiva crítico-estrutural do racismo na contemporaneidade.</span></p> <p><strong>Palavras-chave: </strong><span style="font-weight: 400;">Frantz Fanon. Sociogênese. Pensamento decolonial. Epistemologias dos condenados. </span></p> 2023-11-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 TEL Tempo, Espaço e Linguagem https://revistas.uepg.br/index.php/tel/article/view/22633 Gente da terra 2023-11-13T20:41:10+00:00 Rhuan Targino Zaleski Trindade (UFPR/UNICENTRO) rhuan.trindade@hotmail.com Vania Vaz (Reenes 2/UNICENTRO) vaniavaz22@hotmail.com Bruno Cesar Pereira (UFSCar) bruno_o8cesar@outlook.com <p>Caras/os colegas;</p> <p>É com grande satisfação e entusiasmo que apresentamos mais uma edição da Revista Tempo, Espaço e Linguagem - TEL (Volume 14, n. 2, 2023).</p> <p>O dossiê <strong>Gente da terra: identidades narrativas e mobilidades</strong>, foi organizado por Vania Vaz (Reenes 2/UNICENTRO), Rhuan Targino Zaleski Trindade (UFPR/UNICENTRO) e Bruno César Pereira (UFSCar). Esta edição conta com nove artigos de pesquisadores e pesquisadoras oriundos de três regiões do Brasil: Nordeste, Sudeste e Sul, dedicados ao Campo da História, Ciências Sociais e Educação, alinhados a um debate comum sobre as mobilidades, sociabilidades e identidades no mundo rural. Integram ainda este número oito artigos livres, que dialogam em mais ou menos grau com a temática do dossiê, além de três ensaios e uma entrevista.</p> <p>Esperamos que as leituras as/os inspirem!</p> 2023-11-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 TEL Tempo, Espaço e Linguagem